quarta-feira, 2 de novembro de 2011

COLUNA POLITICA


       Revolução em Paulista
Voltando ao especial que a Veja desta semana traz sobre as 106 cidades com mais de 200 mil habitantes analisadas em avanços de serviços indispensáveis, como saúde, educação, coleta de lixo e saneamento, chama atenção ao destaque dado a Paulista, na Região Metropolitana do Recife.
Foi a que mais evoluiu na criação de empregos, graças aos investimentos em ensino técnico. O poder público percebeu que a qualificação da mão de obra atrairia empresas interessadas em funcionários bem preparados.
A reportagem destaca que quem chega ao município de Paulista se impressiona com a quantidade de outdoors que exibem anúncios de cursos profissionalizantes. Ali, as ofertas estão em toda parte. E o número de interessados em se matricular é enorme.
A corrida pela capacidade profissional é puxada pelo bom momento da economia de Paulista. Nunca a cidade viu surgir tantas vagas ao mesmo tempo. Diz, ainda, a Veja que em julho foi inaugurada uma planta da Votorantim Cimentos. De uma só vez, 700 postos de trabalho foram abertos.
Dois dias depois, houve nova inauguração, dessa vez de uma loja de departamento da rede Eletro Shopping, que também instalou por lá seu centro de distribuição para todo o Nordeste: mais 310 vagas.
Entre as cidades analisadas, Paulista teve a maior evolução na criação de empregos na última década, segundo dados do Ministério do Trabalho. Só no ano passado, foram abertos 4.780 postos e isso, segundo conclui o levantamento da revista, para uma cidade com 300 mil habitantes equivale a uma revolução.
MOSCAS NO AÇÚCAR – Para o economista pernambucano Gustavo Maia Gomes, da Universidade Federal de Pernambuco, Paulista soube se aproveitar do momento efervescente da economia do Estado, inundado por verbas federais nos últimos anos. Mas o que fez a diferença, segundo ele,  foi a qualificação da mão de obra, com ênfase para o ensino técnico. “Quando as empresas perceberam que em Paulista havia gente mais qualificada que em outras cidades do entorno do Recife, correram para lá como moscas para o açúcar”, diz Maia.
O dorminhoco e o trabalhador - Do deputado Tony Gel ao comentar a ciumeira do adversário Wolney Queiroz (PDT), por ter se antecipado e lançado um movimento em defesa da instalação da fábrica da Volkswagen em Caruaru: “Enquanto ele faz o que mais gosta, dormir, eu trabalho”.



Armandinho paz e amor - A notícia de que o senador Armando Monteiro Neto (PTB) quebrou o gelo com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), tomando a iniciativa de cumprimentá-lo depois de uma velha intriga, não causou surpresa. O líder trabalhista vive, hoje, uma fase de paz e amor. Também voltou a conversar com frequência com outro desafeto, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
Agenda positiva - O prefeito do Recife,  João da Costa (PT), prioriza a chamada agenda positiva. Ontem, por exemplo, autorizou o início das obras de sete Centros Municipais de Educação Infantil – CMEIS. Na próxima semana, tem inaugurações com o governador Eduardo Campos e vai a Brasília para assinar contratos e convênios para novos programas na área social.
Má companhia - Na recente pesquisa feita em Garanhuns pelo DataAgreste, instituto local, o dado mais estarrecedor não foi o fato de o candidato importado João Antônio Dourado aparecer no rabo da gata, mas a altíssima rejeição do prefeito Luiz Carlos Oliveira (PDT) – algo em torno de 60% de péssimo e ruim. Diante disso, quem tiver o apoio do prefeito corre o risco de não se eleger.
CURTAS
ESVAZIADA – Deputado que cumpriu a obrigação de ir a Brasília esta semana deu a viagem perdida. Devido ao feriado de Finados, não houve quorum. O deputado Raul Henry (PMDB) chegou pela manhã ontem à comissão em que estava agendado e a encontrou às moscas.
PROTESTO– O prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro (PR), se negou a disponibilizar um ônibus para estudantes que desejavam participar de encontro no Recife e acabou sendo alvo de um grande protesto em frente ao prédio da Prefeitura.
PERGUNTAR NÃO OFENDE –  O que o Governo da presidente Dilma tem feito além de administrar crises provocadas por queda de ministros corruptos?

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