quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ONGs: irrigar caixa de partido e bolso de dirigente




Noticiou-se que 2.670 ONGs tiveram suspensos seus contratos com o governo, devendo suas atividades passar por rigorosa investigação. O valor total dos convênios agora interrompidos chega a 2 bilhões e 400 milhões. Os serviços prestados pelas entidades são variados, voltados para a juventude, uns, para o ensino, outros, mas muitos apenas de fachada, criados por partidos e grupos políticos na esfera de diversos ministérios, apenas para irrigar as contas bancárias de seus dirigentes e das legendas a que pertencem. Não escapa um partido, sequer, da base parlamentar do governo. Assim como nos tempos de Fernando Henrique quem mamava nas tetas do tesouro nacional eram o PSDB, o DEM e afins.
Vale repetir, melhor oportunidade não há para uma revisão completa da mecânica das ONGs. Porque se elas se intitulam não governamentais, deveriam buscar recursos na iniciativa privada, jamais no governo.

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