Doenças da estação
O inverno está chegando e alguns cuidados devem ser tomados para que a sua saúde não escoa pelo ralo junto com as águas das chuvas. É comum que várias doenças ataquem o sistema imunológico nessa estação. Elas se aproveitam da baixa temperatura para se alojar em algum lugar do seu corpo. Isso acontece porque nessas situações seu anti-corpos estão ocupados tentando aquecer o seu corpo, e acabam abrindo as portas para as bactérias.
As mais conhecidas são as pneumocócicas. “Entre as manifestações mais comuns estão a otite média aguda (OMA), a sinusite, as pneumonias e a meningite pneumocócica”, explica a médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações Regional Rio de Janeiro (Sbim-RJ). A meningite pneumocócica, por exemplo, é muito séria e pode deixar sequelas neurológicas, além de perda auditiva nos pacientes. Se não tratada com antibiótico a tempo, a doença pode ser letal.
O pneumococo é uma bactéria que pode se desenvolver na parte nasal da faringe (região anatômica localizada acima do palato mole - nasofaringe) de pessoas saudáveis, que não manifestam qualquer sintoma. Porém, quando a bactéria encontra um ambiente favorável, ou seja, pessoas com imunidade reduzida, ela consegue se reproduzir rapidamente e levar a uma infecção. Cerca de 30% a 60% das crianças menores de 5 anos são portadoras dessa bactéria e a transmitem sem saber.
“Crianças menores de cinco anos e idosos com idades acima de 65 são mais suscetíveis a infecções por pneumococos, mesmo sendo saudáveis. Já os alérgicos e asmáticos são inseridos nos grupos de risco porque apresentam naturalmente fragilidade no sistema respiratório. É importante lembrar que a pneumonia e a otite por pneumococos são as principais complicações da gripe, que é muito comum no outono e inverno. Adultos e crianças com doenças crônicas (pulmonares ou cardiológicas, por exemplo), asplênicos, diabéticos e com imunodeficiências são considerados grupos de alto risco”, destaca Isabella Ballalai.
A médica também fala do VSR. Vírus sincical respiratório que é responsável por diversas infecções, em adultos geralmente causam um leve resfriado, mas podem ser um problema sério para quem tem alguma doença respiratória, levando a bronquite e pneumonia.
Mas para combater os vilões do inverno é preciso recobrar os cuidados com o corpo e com a casa. A vacinação preventiva é o jeito mais fácil de evitar doenças, mas alguns cuidados com a higiene são primordiais:
• Lembre-se de manter as mãos limpas
• Quando estiver na rua, evite coçar ou passar os dedos sujos sobre os olhos, boca, nariz. As mucosas dessas regiões são “porta de entrada” de micro-organismos
• Evite locais fechados e aglomerações de pessoas
• Mantenha a casa e o local de trabalho bem arejados
• Evite compartilhar copos, talheres, pratos e outros utensílios de uso pessoal
• Ao tossir ou espirrar, use lenço de papel para cobrir nariz e boca. Após descartá-lo no lixo, lembre-se de lavar as mãos.
• Pratique esportes, fique atento ao consumo de líquidos como água, sucos, chás, e também à alimentação saudável
• Saiba que micro-organismos existem por toda a parte, que precisamos ter cuidado, mas sem pânico ou “neurose”. Portanto, atenção aos cuidados acima, à vacinação, e atenção também com a felicidade, outro grande estimulante do sistema imunológico.
As mais conhecidas são as pneumocócicas. “Entre as manifestações mais comuns estão a otite média aguda (OMA), a sinusite, as pneumonias e a meningite pneumocócica”, explica a médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações Regional Rio de Janeiro (Sbim-RJ). A meningite pneumocócica, por exemplo, é muito séria e pode deixar sequelas neurológicas, além de perda auditiva nos pacientes. Se não tratada com antibiótico a tempo, a doença pode ser letal.
O pneumococo é uma bactéria que pode se desenvolver na parte nasal da faringe (região anatômica localizada acima do palato mole - nasofaringe) de pessoas saudáveis, que não manifestam qualquer sintoma. Porém, quando a bactéria encontra um ambiente favorável, ou seja, pessoas com imunidade reduzida, ela consegue se reproduzir rapidamente e levar a uma infecção. Cerca de 30% a 60% das crianças menores de 5 anos são portadoras dessa bactéria e a transmitem sem saber.
“Crianças menores de cinco anos e idosos com idades acima de 65 são mais suscetíveis a infecções por pneumococos, mesmo sendo saudáveis. Já os alérgicos e asmáticos são inseridos nos grupos de risco porque apresentam naturalmente fragilidade no sistema respiratório. É importante lembrar que a pneumonia e a otite por pneumococos são as principais complicações da gripe, que é muito comum no outono e inverno. Adultos e crianças com doenças crônicas (pulmonares ou cardiológicas, por exemplo), asplênicos, diabéticos e com imunodeficiências são considerados grupos de alto risco”, destaca Isabella Ballalai.
A médica também fala do VSR. Vírus sincical respiratório que é responsável por diversas infecções, em adultos geralmente causam um leve resfriado, mas podem ser um problema sério para quem tem alguma doença respiratória, levando a bronquite e pneumonia.
Mas para combater os vilões do inverno é preciso recobrar os cuidados com o corpo e com a casa. A vacinação preventiva é o jeito mais fácil de evitar doenças, mas alguns cuidados com a higiene são primordiais:
• Lembre-se de manter as mãos limpas
• Quando estiver na rua, evite coçar ou passar os dedos sujos sobre os olhos, boca, nariz. As mucosas dessas regiões são “porta de entrada” de micro-organismos
• Evite locais fechados e aglomerações de pessoas
• Mantenha a casa e o local de trabalho bem arejados
• Evite compartilhar copos, talheres, pratos e outros utensílios de uso pessoal
• Ao tossir ou espirrar, use lenço de papel para cobrir nariz e boca. Após descartá-lo no lixo, lembre-se de lavar as mãos.
• Pratique esportes, fique atento ao consumo de líquidos como água, sucos, chás, e também à alimentação saudável
• Saiba que micro-organismos existem por toda a parte, que precisamos ter cuidado, mas sem pânico ou “neurose”. Portanto, atenção aos cuidados acima, à vacinação, e atenção também com a felicidade, outro grande estimulante do sistema imunológico.
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