Em meio à tensão que já se formou nos bastidores, dando conta de um potencial rompimento entre PSB e PT, com vistas à eleição do Recife, em 2012, interlocutores do governador Eduardo Campos se apressaram em dizer que o socialista está disposto a preservar a “precedência” petista em indicar o candidato a prefeito, que pode, ou não, ser o atual gestor, João da Costa. Por hora, a hipótese do racha foi descartada. O próprio Campos declarou que a aliança entre as duas siglas estará de pé em 2014. O socialista também estaria esperando para breve uma solução da crise interna do PT. O rompimento político do prefeito com seu antecessor, o deputado federal João Paulo (PT), é apontado como crucial para a Frente Popular. “O PT tem a precedência de escolher quem será o candidato. O PSB quer seguir junto com essa aliança. Não existe obrigação, mas interesse do PSB de continuar junto. Tudo será discutido no seu tempo. Não existe saudade por parte do povo dos anos em que os partidos, que, hoje, estão na oposição, governavam a cidade. Há um desgaste hoje, mas ninguém quer voltar atrás”, argumenta um governista, no anonimato. Nos bastidores, circula a versão de que o interesse do governador em reverter o quadro de insatisfação na cidade não estaria ligado a uma ajuda ao petista. Deixando a marca socialista, o gestor criaria condições para um correligionário ter espaço na cabeça de chapa. Tal versão, porém, é desmentida por governistas. “Eduardo obteve mais de 73% dos votos no Recife, sem nunca ter sido prefeito, enquanto seu principal adversário (o senador Jarbas Vasconcelos/PMDB), que governou a cidade por dois mandatos e ainda fez um sucessor, teve 20%. Ele quer fazer pela cidade, que lhe concedeu essa votação expressiva. O resto é consequência”, ressalta outro palaciano, que também não quis se identificar. Com alta popularidade de Campos e sua expressiva votação obtida no último pleito, as especulações sobre o debate eleitoral tendem a ser evitadas para não dar margem a especulações. “Onde pudermos evitar tensionamentos da base, vamos evitar. Nos municípios onde houverem problemas, nosso esforço será no sentido de evitar que eles atinjam o governador. Iremos respeitar nossas alianças, mas preservando o governo. |
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Eduardo Campos estaria disposto a manter "precedência" do PT em 2012
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quarta-feira, maio 25, 2011
Postado por Márcio Morais
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