quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


Presidente da Câmara de Olinda explica gastos com festa
Presidente da Câmara Municipal de Olinda, Marcelo Soares, disse hoje cedo que não teme a investigação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que vem se debruçando em gastos públicos feitos pela Casa para a realização de uma festa junina que reuniu 200 servidores. As notas de empenho e o cheque que comprovam a despesa já foram anexados ao inquérito do MPPE.
“Se fosse uma prática ilegal, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não teria acatado a festa. Eles nos informaram que a prática é legal”, justificou o parlamentar. O MPPE está questionando os R$ 3.920 usados para o pagamento de um Buffet de uma festa realizada em 19 de junho do ano passado, em uma chácara de Olinda.
 “Será que os servidores da Câmara de Olinda não merecem uma confraternização? Será que o TJ (Tribunal de Justiça) e a Alepe (Assembleia Legislativa) também não fazem confraternizações para seus servidores?”, indagou Marcelo Soares.
O vereador explicou que o valor não é escandaloso e que, passados quatros de sua gestão, nenhuma irregularidade teria sido encontrada pelos órgãos fiscalizadores. Ainda disse que apresentou todas as notas pagas. Lembrou que antes a Câmara dava milho aos seus funcionários, algo condenável pelo TCE, e que foi aposentado por ele. 
 “Não segui essa prática e fiz a confraternização. A festa não foi dentro da Câmara porque estava chovendo muito, por isso fizemos numa chácara. Foi uma festa com a presença do pessoal e sem bebidas alcoólicas. Não há escândalo. O pessoal é servidor público como todos os outros e vou continuar fazendo a festa porque o TCE permite”, resumiu o presidente da Câmara, a uma rádio local.

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