Com o objetivo de buscar soluções para cratera de 13 metros aberta na tarde da última quinta-feira, na Estrada da Batalha, a Compesa recebeu em sua sede, representantes da Secretaria de Transportes, DER, e Construtora Camargo Correia, empresa responsável pela construção do túnel entre a pista, onde o asfalto afundou, e a avenida Maria Irene, no bairro do Jordão, Recife. De acordo com o DER, as equipes dos respectivos órgãos e também da construtora irão trabalhar durante todo o fim de semana, elaborando um projeto de restauração do trecho da pista. A previsão é que, na próxima segunda-feira, seja divulgado o prazo de conclusão dos serviços. Até lá, a via continuará interditada.
Enquanto isso, a população vem passando por mais transtornos no trânsito em menos de uma semana, visto que no sábado passado, o estouramento de uma tubulação da Compesa de 1.200 milímetros, na avenida Mascarenhas de Morais, deixou todo o entorno em meio ao caos, com um grande congestionamento. Na manhã de ontem, diversas vias ficaram bastante engarrafadas devido a cratera que formou-se na Estrada da Batalha, e, com isso, o congestionamento atingiu várias vias próximas, como a Visconde de Jequitinhonha, Armindo Moura, 20 de Janeiro, 10 de Julho e Sá de Souza, entre outras.
Quem precisou sair de casa e tentou passar pela Estrada da Batalha, teve que enfrentar um grande engarrafamento. O empresário Pedro Rezaque contou que demorou muito tempo no trânsito por conta do problema na pista. Ele, assim como todos que vinham trafegando no sentido Prazeres, tiveram que pegar uma rota alternativa para prosseguir. “Ontem (anteontem), eu passei mais de três horas para chegar em minha casa, em Boa Viagem, pois nem sinalização tinha, estava totalmente parado o trânsito. Hoje (ontem), está do mesmo jeito. Isso é realmente, uma vergonha”, reclamou. Assim como ele, a empresária Mere Maria José Silva, 38, disse que já estava bastante atrasada. “Eu saí de Boa Viagem indo para Prazeres. Somente nesse trecho já estou há mais de 30 minutos”, contabilizou.
No final de março deste ano, uma máquina retroescavadeira da construtora Camargo Côrrea, que trabalhava na obra de construção do túnel da Estrada da Batalha com a avenida Maria Irene, danificou uma tubulação de 750 milímetros da adutora Gurjaú, responsável por abastecer 9% do Grande Recife. Segundo a Compesa, a tubulação já havia sido trocada, três meses antes do acidente ocorrido há sete meses. De acordo com a Secretaria de Transportes, a Camargo Côrrea irá se responsabilizar pelos danos causados.
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