sábado, 27 de abril de 2013

CENÁRIO POLITICO

SEGURA DILMA!!!!!

Ontem, a caminho de Buenos Aires, a presidente Dilma Rousseff deve ter lido no avião o “clipping” preparado por sua assessoria com críticas ao seu governo num tom que até agora desconhecia. Ao governador de Pernambuco e (ainda) seu aliado, Eduardo Campos, foi atribuída esta frase bombástica: “Ela (Dilma) não se reelegerá e não se reelegerá mesmo. Ela governa mal e está levando o país para o buraco”. O governador, presume-se, não diria isto apenas por dizer.

Já ao senador Jarbas Vasconcelos, filiado à ala do PMDB que faz oposição ao governo federal, atribui-se uma frase mais dura ainda: “Esta senhora tem formação pior que a de muitos generais da ditadura. É intolerante e tem formação autoritária”. A acusação foi a propósito da pressão exercida pelo Planalto sobre os senadores da base governista para que votem em regime de urgência o projeto que praticamente inviabiliza a formação do partido de Marina Silva.

No entanto, a crítica que mais deve tê-la incomodado partiu do senador Pedro Simon, cujo berço político é o mesmo dela: o Rio Grande do Sul. Também inconformado com o cerco do Palácio do Planalto à ex-senadora, Simon, com o peso de sua autoridade moral, chamou Dilma de “marechala” e de “política vulgar”, lembrando que ela não tem tradição política nas terras gaúchas porque antes de ser presidente da República exerceu apenas cargos burocráticos.

Programa 1 - O tom da fala de Eduardo Campos no horário político do PSB, que foi ao ar na noite de ontem, em cadeia de rádio e TV, não foi escolhido aleatoriamente. Pesquisa qualitativa encomendada pelo PSB indicou quais os assuntos que o povo queria ouvir.

Programa 2 - Exceto os irmãos “Ferreira Gomes” (Ciro e Cid), o PSB está convencido de que o povo brasileiro quer “mudança” e não dará um 4º mandato consecutivo ao PT, mesmo que o candidato seja Lula. Foi essa a mensagem passada ontem pelo programa do partido. 

Pão e ovo - To­mando-se por base as eleições de outubro, o PRTB deverá eleger o próximo prefeito de Primavera. É que o candidato que ganhou a eleição mas foi impedido de tomar posse, Rômulo César (PRTB), conhecido na cidade como “Pão com Ovo”, está apoiando a mãe, Severina, também do PRTB, que se registrou no TRE-PE como “Naza Pão com Ovo”.

Sem graça
 - Devido à cassação do mandato do prefeito do Brejo da Madre de Deus, Édson de Souza (PTB) e de sua vice, Clarice Corrêa (PP), a Justiça Eleitoral notificou ontem o presidente da Câmara, Hilário Paulo (PSDC), para assumir a prefeitura, imediatamente. O vereador assinou a notificação meio sem graça por ser amigo e aliado político do prefeito.

Na Abert - Após a reunião com o ministro Guido Mantega, 4ª feira à tarde, no DF, Eduardo Campos voou para o RJ a fim de reunir-se com a diretoria da Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Tele­visão. E lá foi recebido por Vicente Jorge (TV Asa Branca).

Novo giro - 
Como o Palácio das Princesas não costuma cair de graça no colo de ninguém, o senador Armando Monteiro (PTB) fará novo giro pelo interior a partir de hoje. Visitará mais 10 cidades, entre elas Ca­ruaru, Agrestina, Altinho, Garanhuns, Bom Conselho e Caetés.

A licença 
- O bispo Ossesio Silva (PRB) tirou 10 dias de licença da Assembleia Legislativa para viajar a Israel. Ele é o único representante da Igreja Universal naquela Casa e deve se candidatar à reeleição em 2014. Já o pastor Vilalba (PRB), que a Igreja mandou para a Câmara Federal, não terá um 2º mandato. A cúpula da Igreja decidiu lançar outro candidato. 

Patrulha 1 - Mendonça Filho (DEM) acha que houve “mal entendido” da leitura feita pelo ex-governador Roberto Magalhães de suas declarações dadas à Rádio Folha. Disse que tem por este uma grande estima e que jamais se prestaria a “patrulhá-lo” pelo que disser ou vier a fazer em Pernambuco.

Patrulha 2 -
 O presidente do DEM jura de pés juntos como não fez qualquer alusão a Roberto Ma­galhães quando deu a seguinte resposta a um repórter que o questionou sobre a candidatura de Eduardo Campos a presidente da República: “Não posso me posicionar sobre algo que não existe”.

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