O Governo já tem assegurados 34 votos dos 30 necessários para aprovar, hoje, em regime de urgência, a emenda que garante mais um mandato para a atual mesa diretora da Assembleia Legislativa. Na Comissão de Justiça, sexta-feira passada, o deputado Sebastião Oliveira (PR) não resistiu às pressões do rolo compressor palaciano e mudou seu voto, alterando, assim, o placar de 5 x 4 pela aprovação da proposta.
Se dois deputados do PTB – Izaias Régis e Everaldo Cabral – obedecessem às orientações do seu líder, o senador Armando Monteiro Neto, já seriam dois votos a menos na contabilidade favorável à PEC. Restaria aos que se opõem um trabalho de convencimento ao longo dos momentos que antecedem a votação de logo mais.
Mas, conforme deixou escapar, ontem, o secretário da Copa, Ricardo Leitão, o Governo tem atuado, sim, efetivamente, para garantir mandato vitalício a Guilherme Uchôa e demais componentes da mesa diretora.
Pelo raciocínio de Leitão, numa eventual candidatura de Eduardo a senador ou vice-presidente em 2014, o vice-governador João Lyra Neto (PDT) assumiria sem o risco de em eventuais ausências passar o cargo para um vice não confiável. Com Lyra no cargo por nove meses, o presidente da Alepe se transforma no vice.
Mas o governador, por razões estratégicas, em momento algum assumiu que a reeleição de Uchôa esteve o tempo todo monitorada por ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário