O presidente do Senado, José Sarney, andou transportando empreiteiros para sua ilha particular no Maranhão no helicóptero da PM maranhense, por ordem da governadora - também conhecida como sua filha. Ficou bravo com a repercussão, disse que tem direito a transporte, como presidente do Senado. É verdade - mas não num helicóptero da Polícia, não num momento em que uma pessoa acidentada precisava de transporte até um hospital. Os ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffman enfrentam problema parecido: usaram aviões particulares de uma empreiteira amiga. Caso parecidíssimo com o do governador fluminense Sérgio Cabral, só o que avião dele era bem mais chique. O ministro Wagner Rossi caiu, entre outros motivos, por esses passeios. Transgressões menores? Sim, são transgressões menores, mas são transgressões. Se servirem para que o país se livre dos chupins, ótimo. Afinal de contas, Al Capone, ladrão, assassino, chefe de quadrilha, caiu por uma transgressão menor do que essas, a sonegação de imposto de renda. E ficou fora de circulação. |
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O helicóptero e Sarney: o direito dos incomuns
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quarta-feira, agosto 24, 2011
Postado por Márcio Morais
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